sexta-feira, 23 de maio de 2014

Roupa suja se lava na máquina!: Lava e seca LG Prime 8,5kg (WD-1403RD)J

Olá Fernando, tudo bem? Tenho tentado secar roupas na Lg mas aparece o seguinte erro: DHE que sognifica problemas com entrada da água mas tenho  retesa que isto não está acontecendo. Alguma dica?

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013


A obsessão pelo melhor

Estamos obcecados pelo "melhor".
Não sei quando foi que começou esta mania, mas hoje só queremos saber do "melhor". Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho. O que nos é conveniente não basta. 
O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor".
Isto até que outro "melhor" apareça, e é uma questão de dias ou de horas para isto acontecer.
Novas marcas surgem a todo instante. E novos produtos da mesma marca são mudados a todo instante. Vem o um , depois o dois e assim por diante.
Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado,modesto, aquém do que podemos ter. É uma questão de status , de poder, de mostrar aos outros. Num mundo onde o que parece ser é mais importante do que se é verdadeiramente.
O problema é que querer só o "melhor" faz com que passemos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.
Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter. E o que é este "melhor"afinal?

Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.

Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis. 
Não que devamos nos acomodar ou nos contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.

Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de stress porque é o melhor cargo da empresa?
E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?
O restaurante que nem tem a melhor comida mas é o mais caro e badalado? 
Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro?
O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor" cabeleireiro?
Tenho pensado no quanto esta busca permanente do melhor tem nos deixados ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.
A casa que é pequena, mas nos acolhe.
O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.
A TV que está velha, mas nunca deu defeito
 O parceiro (a) que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os ditos"perfeitos".
As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai nos dar a chance de estar perto de quem amamos...
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que nos constituem.
O corpo que já não é tão maleável, mas está vivo e sente prazer. 
Será que  precisamos mesmo de mais do que isto?
Ou será que isto já é o melhor e na busca do "melhor" nós nos perdemos?

Sofremos demais pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que temos 
Shakespeare                 

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Natal

Hoje, muitos estarão ocupados em se preocupar ou não com as calorias, com a qualidade dos presentes recebidos, com o reencontro com os amigos e parentes que há muito não se viam, com o sorriso de quem recebeu um presente, enfim. .. hoje é véspera de Natal.

Pode também ser a véspera de um grande dia para você, pois, independente de sua religião, o simbolismo do nascimento do filho de Deus, carrega toda uma energia que se espalha pelo ar e é propícia para a reflexão e o nascimento também de um novo ser dentro de você.

Assim como todos celebram, cada um a sua maneira, o nascimento de uma criança divina, celebre também você com você mesmo ,o nascimento de um novo ser mais engajado em perceber as possibilidades que a vida oferece, e com isto, vivê-la de forma cada vez mais plena.

Abrace e abrace com carinho. Sorria com vontade de espalhar alegria. Coma e beba em celebração à vida, da percepção que apesar de tudo, estamos vivos e só vivos. Podemos mudar, construir, prosseguir, reerguer e solidificar nossos desejos e sonhos.

Natal é celebração da vida.

Celebremos então à nossa e aos nossos.

Feliz Natal a todos.
Beijos!!!

domingo, 29 de maio de 2011

Pais , reféns dos próprios filhos

Ainda que nem todos os pais, nessa situação, reconheçam ou admitam, o fato é que eles se tornam reféns das vontades de seus filhos.

Por que isso está acontecendo? Quais serão as consequências no futuro?

Os bebês da atualidade, mostram-se muito precoces, pois estão recebendo grande quantidade de estímulos de ordens muito diversas, o que faz com que o processamento da informação no cérebro seja muito complexo e necessariamente muito veloz desde muito cedo. O cérebro do bebê de hoje é, portanto, muito diferente do cérebro do bebê de anos atrás.

Estamos criando superbebês. Os pais sabem disso e, com razão, se maravilham com as proezas de seus filhos, que parecem extremamente bem dotados. Eles interagem, andam, falam, leem mais precocemente, quando comparados aos padrões usuais de desenvolvimento.

Os superbebês se transformam nas supercrianças. São observadoras, curiosas e utilizam os meios eletrônicos de comunicação com destreza impressionante. Apreendem e aprendem tudo rapidamente, realizando associações e generalizações que nos surpreendem.

As supercrianças crescem e se transformam nos superadolescentes. Constroem seu conhecimento, manipulando inúmeros recursos tecnológicos quase que simultaneamente e acreditam que sabem tudo, mais que seus pais e professores. Muitas vezes sabem mais mesmo.

Os superfilhos são seres admiráveis sim e precisam do “olhar coruja” de seus pais , que é o olhar que incentiva e impulsiona o crescimento. Entretanto, eles necessitam também de princípios, valores, normas, regras que dirijam seu desenvolvimento e que lhes oriente o aprendizado da vida. Esses são os limites, tão necessários, que protegem e fortalecem a mente do bebê, da criança e do adolescente, ensinando a lidar com frustração, a tolerar esperas, a levar em consideração as outras pessoas e a fazer trocas afetivas e intelectuais.

Longe de afirmar que todas as famílias não estão funcionando bem. Existem pais que valorizam muito bem seus filhos, mas que também os educam para se transformarem em seres civilizados, disciplinados e eficientes na sua adaptação ao mundo.

Entretanto, existem famílias disfuncionais. Dentre elas, as famílias onde há uma inversão de papéis. Os pais, encantados com as habilidades de seus filhos, os colocam na posição de serem venerados. Essa posição não faz bem para ninguém, pois ao serem venerados, os filhos mandam, ganham um poder que não sabem administrar e tendem a manter seus pais em uma relação de domínio e subjugação. Os pais dominados têm medo de seus filhos: do escândalo das birras quando bebês, dos desafios e oposições quando crianças e da agressão e do desdém quando adolescentes. Os pais não reagem, se submetem e ainda justificam as atitudes dos filhos, dizendo serem eles donos de “personalidade forte”, “lideres natos”, etc.. Na realidade, estão confundindo teimosia e obstinação com perseverança; falta de educação com movimentos de afirmação; agressividade com força.

O fato é que a vida futura desses superfilhos não será nada fácil, pois pais são modelos de identidade e também modelos de autoridade. Pais frágeis, desvalorizados e desrespeitados são péssimos modelos para seus filhos. Esses crescem sem um adequado sistema interno de referência para a vida. São frágeis, sem consistência interna, pobres do ponto de vista psíquico. Apenas estão acostumados a mandar e esperam ser obedecidos. Tendem a encontrar dificuldades nos grupos onde se inserem, desde grupos sociais até grupos de trabalho. São marginalizados com freqência. Não foram ajudados a desenvolver suas competências necessárias às trocas interpessoais. Transformam-se em adultos que precisam ser tolerados muitas vezes, mas que não serão respeitados e queridos.

Assim, os filhos precisam ser amados e não devem ser venerados. São, nos dias de hoje, seres admiráveis, espertos, ávidos de informação e de novidades, mas que precisam aprender a obedecer, a ceder, a perceber e considerar o outro. Se limites são a maior prova de amor que os pais podem dar para seus filhos, um sistema de princípios, valores e de ética, é, com certeza, a maior herança que os pais podem deixar para eles.

Onde foi que perdemos nossa espontaneidade...




Recentemente me encantei com a forma que uma criança, de mais ou menos seis meses, expressou-se ao ver uma pessoa que gostava...
Mostrou alegria e contentamento com tanta espontaneidade que era visível o entusiasmo que estava sentido por ver aquela pessoa... e fazia tudo para demonstrar isso na forma que podia... mexendo os bracinhos... sorrindo... e dentro da sua linguagem, fazendo os sons que mostravam claramente sua alegria...

Pensei em quantos de nós, depois de adultos... ainda se manifesta espontaneamente sempre que a presença de alguém ou de alguma coisa lhe toca sinceramente o coração...

Somos sujeitos a tantas regras de comportamento... tantas memórias de dor por termos exposto nosso sentimentos com verdade... que quase sempre essa manifestação espontânea de apreço... de admiração, passa primeiro pelos muitos filtros e... no final, o que sobra pode ser só um cumprimento polido...

Todos querem nos colocar regras para que possamos nos inserir dentro da sociedade... dos grupos... das religiões... e, com isso, não cabemos mais em nós mesmos...
Vamos nos encolhendo daqui... acrescentando ali... para nos adaptar as muitas exigências que fazem para nos incluir nisso... ou naquilo...

Parece que temos que aprender como nos comportar para sermos aceitos como membros dos muitos grupos que andam por aí... só que esse padrão leva em conta regras estabelecidas por outros... e podem podar a espontaneidade e a nossa expressão mais genuína.

Sempre julgamos o outro a partir do nosso limitadíssimo ponto de vista, cujo exemplo somos nós mesmos.... Se alguém faz coisas que fogem ao nosso altíssimo padrão de exigência de como as pessoas devem ser, já excluímos ou taxamos de inadequado.

Porque não observar o outro... assim como observamos uma criança... e mesmo que sua ação fuja aos nossos padrões de normalidade... tentar ver a beleza que existe nas diferenças...

Quanto mais aceitamos o outro, mais aceitamos a nós mesmos porque o outro sempre está... também... dentro de nós.

Que limites estamos julgando estar sendo ultrapassados?
Quem colocou esses limites leva em conta o controle ou a fidelidade à Alma?
Vamos seguindo cegamente... tantas coisas... sem nem questionar o que estamos seguindo e quem criou essas regras..

Elas são mesmo o que nos toca o coração ou estamos sendo seguidores cegos de pessoas e idéias que não levam em conta a espontaneidade de cada um... o expressar-se com a Alma.

Voltando à criança... como seria bom se ao invés de ensinar a elas o que é feio e o que é bonito... de acordo com as muitas regras duvidosas que aprendemos... tivéssemos o cuidado de não podar o que elas têm de mais puro... tivéssemos o cuidado de não colocar artificialidade e imitação, no lugar da espontaneidade e da alegria natural... de quem se expressa com a inocência...

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Assexualidade

ASSEXUALIDADE

Sinônimo: desprovido de desejo sexual, ausência de desejo sexual

O que é?

Orientação de nome praticamente autoexplicativo, mas que não deve ser confundida com o celibato, que é a abstinência deliberada de atividade sexual. Ou seja, enquanto que no celibato escolhe-se pela privação da intimidade sexual ainda que haja o desejo, a assexualidade é uma parte intrínsica da condição do envolvido. Os assexuados não tomaram tal decisão, eles simplesmente não possuem desejo sexual, e não se importam com isso

Assim, assexualidade não tem nada a ver com castidade, com disfunção sexual ou moralidade. Atualmente, as pessoas estão buscando compreendê-la fazendo com que muitos a defendam, não como uma patologia, mas uma orientação sexual legítima, ainda que há quem afirme que tal critério se encaixa no distúrbio de hipoatividade sexual, ou mesmo no da aversão sexual

O que se sente?

Pode-se dizer que é uma identidade e uma forma de descrever o estilo de vida caracterizado pela falta de atração sexual por qualquer um dos gêneros. Para alguns, também compreende a falta de atração romântica e há aqueles que sentem pouca necessidade de relacionamentos interpessoais e, ainda, os que mantêm uma ampla rede de amigos, o que lhes oferece suporte emocional necessário.

As necessidades emocionais são as mesmas, variando a forma como são supridas. Se, para muitos, o sexo é uma parte chave na ligação entre as pessoas, não necessariamente para outros ele é a única expressão possível de amor. A realização pode vir do carinho, da compaixão, da proximidade, da empatia e da aceitação.

É preciso deixar claro que ser assexuado não significa não gostar ou ir contra o ato sexual, embora há quem se encaixe nessa categoria, mas demonstra a falta de interação com outras pessoas em uma base sexual. Os sentimentos não se perdem. Uma pessoa que se diz assexuada pode se apaixonar por outra, amá-la e ser feliz, ainda que nunca se sinta sexualmente atraída e tenha necessidades sexuais.

Não há vergonha, oposição ou medo nisso.

O sexo é aceitado como natural, só que não se envolvem pela falta de desejo. Ou seja, ainda que experimentem a atração, não necessariamente sentem necessidade de expressá-la sexualmente. Alguns até podem experimentar diferentes níveis de excitação sexual ocasional, ainda que não esteja associada ao desejo de haver parceiros sexuais, e sentem-se mais à vontade se masturbando, num impulso mais fisiológico.

Para fazermos parte da sociedade ocidental, temos que ter uma vida sexual ativa, em que a sexualidade é uma parte essencial e de interação. Num mundo que valoriza tanto a expressão sexual, pode ser difícil imaginar que existam pessoas que se identifiquem como assexuadas. Muitos podem até se sentir cobrados socialmente, passando a se questionar se são normais por se sentirem assim.

A contrário do que podem pensar, tal atitude não gera incômodo, mas, muitas vezes, são os outros que se sentem incomodados pelo jeito de ser do indivíduo assexuado. Assim, o que percebemos é que tais indivíduos não veem a falta de excitação como um problema que precisa de tratamento

Não há nenhum teste capaz de determinar a assexualidade. Mas, de qualquer forma, mais do que curar, é preciso aceitar tal orientação. Qualquer que seja o significado, ser assexuado diz respeito a não ser sexual, não se importar com o sexo, e não ver a falta de excitação sexual como um problema a ser corrigido. De forma resumida, se não causa angústia, não deve ser entendido como um distúrbio emocional ou médico. E muito menos encarado com preconceito

domingo, 15 de maio de 2011

O que é felicidade afinal?

  A felicidade não se resume àqueles itens básicos que nos venderam a vida toda como sendo sinônimo de felicidade, entre os quais obrigatoriamente estão o dinheiro e o sucesso.

É claro que o reconhecimento do mundo é algo que alimenta nosso ego e nos faz bem. E a abundância material nos proporciona muitas situações agradáveis e prazerosas.

Entretanto, quando se trata da verdadeira e genuína felicidade, nenhum poder material por si só, pode nos garantir a sua posse, simplesmente porque ela não é algo que possa ser adquirido através de uma ação externa.

O motivo é que sua raiz reside no mais profundo de nosso ser. Portanto, alcançá-la requer, acima de tudo, uma mudança radical em nossa forma de lidar com a vida e seus desafios.

Seguir os conceitos que nos foram impostos, tentando obsessivamente nos moldar a eles como forma de obter o reconhecimento do mundo e, consequentemente, a felicidade, só faz com que nos afastemos cada vez mais da possibilidade de ser feliz.

Enquanto não acordarmos para a necessidade de seguir os nossos próprios insights e nos guiarmos por eles, confiando de maneira plena que nos levarão a um estado de alegria e paz interior, seguiremos vitimas da angustia e do sofrimento, que acomete hoje grande parte da humanidade.


Agora, se me permitem, citarei uma fala de Osho que cabe muito nesse conceito de felicidade que tento descrever:

"Causas da infelicidade

Felicidade ou infelicidade não são dependentes de circunstâncias externas . Não há nem felicidade nem infelicidade nas coisas externas ; seu estado de alegria ou de tristeza depende de sua reação a essas coisas externas . Na verdade , as coisas não importam; o que importa é a sua visão das coisas ; tudo depende de como olhamos as coisas .

Assim, em suma, a importância é do indivíduo, e não do objeto: a importância está em você e não no objeto que você possui. Daí que podemos dizer que a felicidade ou a infelicidade reside dentro de nós... Nós somos a causa de nossa miséria , porque seja de que forma estejamos, nós mesmos criamos essa condição .
 

Tenha esta verdade em sua mente, porque você não pode transformar a sua vida sem ela: se você se sente infeliz, saiba que alguma coisa está errada em seu ponto de vista . Uma vida miserável é resultado de uma maneira errada de olhar para as coisas; e uma vida feliz é o resultado de uma abordagem correta em relação à vida.
 

Sempre que você se sentir miserável, tente buscar pela causa da sua infelicidade dentro de você, não do lado de fora. E então, gradualmente, você descobrirá as causas da sua infelicidade, escondidas em suas próprias reações.
Então, uma nova vida começa para você."
Osho.